Paris - Buenos Aires: intelectuais no Monde Diplomatique (1999-2011)
Paris - Buenos Aires: intelectuais no Monde Diplomatique (1999-2011)
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Intelectuais no Monde Diplomatique (1999- 2011)
Le Monde Diplomatique, conceituado órgão de imprensa, tem despertado interesse entre leitores de todo o mundo desde seu nascimento em Paris, no ano de 1954. Em seus mais de 60 anos, o periódico assumiu perspectivas políticas bastante definidas com críticas ao colonialismo, ao imperialismo e ao neoliberalismo. Tal visão alternativa, sustentada por artigos de intelectuais e jornalistas de diversas nacionalidades, se espalha por suas mais de 40 edições internacionais, publicadas em 28 idiomas.
Desse modo, Juliana Sayuri tem, neste livro, um grande tema a ser explorado, tarefa que ela cumpre com sutileza, argúcia e precisão. Depois de apresentar um panorama geral da publicação, a autora centra sua pesquisa no Dipló argentino criado em 1999 pelo jornalista Carlos Gabetta, diretor do periódico até fevereiro de 2011. Com o olhar na Argentina, analisa a construção dos diálogos intelectuais e jornalísticos entre França e América Latina, indicando como muitos latino-americanos – a exemplo do argentino Carlos Gabetta – têm uma certa reverência diante da França, assim como certos jornalistas europeus – como o espanhol Ignacio Ramonet – idealizam a América Latina.
Suas reflexões sobre o lugar e o papel dos intelectuais na imprensa são instigadoras. Juliana Sayuri se indaga sobre as funções dos intelectuais – aqui pensados de acordo com a perspectiva teórica de Norberto Bobbio – e dos jornalistas e seus entrelaçamentos e distanciamentos. Le Monde Diplomatique “apenas” informa ou desempenha um papel crítico ao poder instituído?
Sem dúvida, este texto vai além de um estudo específico sobre Le Monde Diplomatique. É um trabalho sobre a profissão de jornalista e sobre os dilemas enfrentados na edição de um periódico. Põe em pauta questões éticas e políticas, espírito crítico e independência de ideias, questionando a natureza do poder da imprensa, e os limites da objetividade e da imparcialidade. Assim, traz a lume a convivência tensa entre política, ideologia e imprensa. Enfim, um livro essencial para se pensar a história de Le Monde Diplomatique e do jornalismo na América Latina.
Maria Ligia Coelho Prado
Professora Titular de História daAmérica Latina e Professora Eméritada FFLCH/USP
Le Monde Diplomatique, conceituado órgão de imprensa, tem despertado interesse entre leitores de todo o mundo desde seu nascimento em Paris, no ano de 1954. Em seus mais de 60 anos, o periódico assumiu perspectivas políticas bastante definidas com críticas ao colonialismo, ao imperialismo e ao neoliberalismo. Tal visão alternativa, sustentada por artigos de intelectuais e jornalistas de diversas nacionalidades, se espalha por suas mais de 40 edições internacionais, publicadas em 28 idiomas.
Desse modo, Juliana Sayuri tem, neste livro, um grande tema a ser explorado, tarefa que ela cumpre com sutileza, argúcia e precisão. Depois de apresentar um panorama geral da publicação, a autora centra sua pesquisa no Dipló argentino criado em 1999 pelo jornalista Carlos Gabetta, diretor do periódico até fevereiro de 2011. Com o olhar na Argentina, analisa a construção dos diálogos intelectuais e jornalísticos entre França e América Latina, indicando como muitos latino-americanos – a exemplo do argentino Carlos Gabetta – têm uma certa reverência diante da França, assim como certos jornalistas europeus – como o espanhol Ignacio Ramonet – idealizam a América Latina.
Suas reflexões sobre o lugar e o papel dos intelectuais na imprensa são instigadoras. Juliana Sayuri se indaga sobre as funções dos intelectuais – aqui pensados de acordo com a perspectiva teórica de Norberto Bobbio – e dos jornalistas e seus entrelaçamentos e distanciamentos. Le Monde Diplomatique “apenas” informa ou desempenha um papel crítico ao poder instituído?
Sem dúvida, este texto vai além de um estudo específico sobre Le Monde Diplomatique. É um trabalho sobre a profissão de jornalista e sobre os dilemas enfrentados na edição de um periódico. Põe em pauta questões éticas e políticas, espírito crítico e independência de ideias, questionando a natureza do poder da imprensa, e os limites da objetividade e da imparcialidade. Assim, traz a lume a convivência tensa entre política, ideologia e imprensa. Enfim, um livro essencial para se pensar a história de Le Monde Diplomatique e do jornalismo na América Latina.
Maria Ligia Coelho Prado
Professora Titular de História daAmérica Latina e Professora Eméritada FFLCH/USP
Características | |
Autor | JULIANA SAYURI |
Biografia | Intelectuais no Monde Diplomatique (1999- 2011) Le Monde Diplomatique, conceituado órgão de imprensa, tem despertado interesse entre leitores de todo o mundo desde seu nascimento em Paris, no ano de 1954. Em seus mais de 60 anos, o periódico assumiu perspectivas políticas bastante definidas com críticas ao colonialismo, ao imperialismo e ao neoliberalismo. Tal visão alternativa, sustentada por artigos de intelectuais e jornalistas de diversas nacionalidades, se espalha por suas mais de 40 edições internacionais, publicadas em 28 idiomas. Desse modo, Juliana Sayuri tem, neste livro, um grande tema a ser explorado, tarefa que ela cumpre com sutileza, argúcia e precisão. Depois de apresentar um panorama geral da publicação, a autora centra sua pesquisa no Dipló argentino criado em 1999 pelo jornalista Carlos Gabetta, diretor do periódico até fevereiro de 2011. Com o olhar na Argentina, analisa a construção dos diálogos intelectuais e jornalísticos entre França e América Latina, indicando como muitos latino-americanos – a exemplo do argentino Carlos Gabetta – têm uma certa reverência diante da França, assim como certos jornalistas europeus – como o espanhol Ignacio Ramonet – idealizam a América Latina. Suas reflexões sobre o lugar e o papel dos intelectuais na imprensa são instigadoras. Juliana Sayuri se indaga sobre as funções dos intelectuais – aqui pensados de acordo com a perspectiva teórica de Norberto Bobbio – e dos jornalistas e seus entrelaçamentos e distanciamentos. Le Monde Diplomatique “apenas” informa ou desempenha um papel crítico ao poder instituído? Sem dúvida, este texto vai além de um estudo específico sobre Le Monde Diplomatique. É um trabalho sobre a profissão de jornalista e sobre os dilemas enfrentados na edição de um periódico. Põe em pauta questões éticas e políticas, espírito crítico e independência de ideias, questionando a natureza do poder da imprensa, e os limites da objetividade e da imparcialidade. Assim, traz a lume a convivência tensa entre política, ideologia e imprensa. Enfim, um livro essencial para se pensar a história de Le Monde Diplomatique e do jornalismo na América Latina. Maria Ligia Coelho Prado Professora Titular de História daAmérica Latina e Professora Eméritada FFLCH/USP |
Comprimento | 23 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9788579394942 |
Largura | 16 |
Páginas | 350 |